Quem Sou

Malu Aguiar

Sou uma pessoa multipotencial, terapeuta integrativa, escritora e artista visual.

Formada em Esquizoanálise pela Escola Nômade de Filosofia com Luiz Fuganti, especialista em Hipnoterapia e Processos de Grupo pelo Act Institute com Stephen Paul Adler, pós-graduada em Arte Integrativa (psicanálise-corpo-arte-filosofia) na Universidade Anhembi-Morumbi (curso coordenado por Alexa Leirner a partir do Integrative Arts Psychotherapy pelo Institute for Arts in Therapy and Education - IATE de Londres), com estudos em Filosofia da Arte e Estética.


Formada em Yoga e Meditação pela Escola Yoga Prana e no Método Bertazzo pela Escola do Movimento do coreógrafo Ivaldo Bertazzo com estudos em bioenergética e psicossomática.


E atualmente venho me dedicando ao estudo de trauma à luz da neurobiologia.


No campo da arte, desenvolvi uma pesquisa em autorretratos com fotografia que investiga os papéis sociais impostos às mulheres, processos de subjetivação e linhas de fuga da opressão para resgatar a potência de si.


Sou escritora e contadora de histórias com cursos de Contação de Histórias com Cecília Göpfert e Escrita Curativa e Esquizoestorias com Geruza Zelnys.


Criei o Método O Percurso - autoconhecimento e práticas para o bem viver e acompanhei as jornadas terapêuticas de mais de 100 mulheres nos últimos anos em todo o Brasil e no exterior.


Publicações
feature

Meu primeiro livro com textos literários, ESQUIZOESTÓRIAS - EXPERIMENTOS COM LITERATURA E ESQUIZOANÁLISE, que assino em co-autoria com um grupo de autoras e autor maravilhindes, foi lançado na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) em 2023, onde apresentei uma performance e participei de uma mesa de conversa na Casa Pagã.


O livro é resultado dos textos produzidos durante o curso Esquizoestórias de Geruza Zelnys, uma experimentação dos conceitos da Esquizoanálise na Literatura. Nosso livro só foi possível por um esforço coletivo e tomou forma sob os cuidados e leitura afetiva do Eduardo Guimarães da Fábrica de Cânones, trazendo prefácio da própria Geruza e posfácio do filósofo Luiz Fuganti.

Esquizoestórias, experimentos com literatura e esquizoanálise

Antes de tudo, Geruza, é importante dizer que você está criando um procedimento e, para isso se realizar, criou um meio próprio, um meio ecológico, uma espécie de ecoethos, que é o ambiente propício para o desejo se liberar. O que você está nomeando como Esquizoestórias é, portanto, um procedimento ético, pois elabora um modo de extrair aquilo que intensifica a vida. E como você faz isso? Inventando um processo muito interessante já que o investimento na desrostificação é extremamente importante, urgente, necessário e atualíssimo. Afinal, nós, na contemporaneidade, estamos aprisionados pelo rosto.


O rosto é um instrumento privilegiado de captura do desejo e da voz: ele é o porta-voz das vozes sociais. Qualquer traço de intensidade é filtrado pelo rosto, que é o lugar da fala e da escuta, ou seja, o lugar que suporta a enunciação. O rosto, portanto, é uma substância semiótica de enunciação, de expressão. Por isso é incorporal: não é a cabeça animal. Embora tenhamos boca, olhos, pelos, nós só nos relacionamos secundariamente com a cabeça, pois ela está submetida à interpretação do rosto que é o interpretante em nós. Por tudo isso, nossas formações sociais investem na rostificação: no controle das mentes, dos corpos e do desejo.


- Luiz Fuganti